O antigo autarca do Porto formalizou, esta quinta-feira, a candidatura à presidência do PSD e traçou os objetivos políticos da mesma.
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O candidato à presidência do PSD Rui Rio exprimiu, esta quinta-feira, o desejo de poder vir a "libertar o país da amarração à extrema-esquerda", uma vez chegado à liderança social-democrata, após as eleições diretas de janeiro, frente a Santana Lopes.
"Tenho de ser mais ambicioso do que António Saraiva. Eu quero libertar o país - não o PS -, mas o país dessa amarração à extrema-esquerda", disse o antigo presidente da Câmara Municipal do Porto, na sede nacional do PSD, em Lisboa.
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Rui Rio respondia a perguntas de jornalistas após formalizar a sua candidatura à presidência da Comissão Política Nacional do PSD, com a entrega das declarações de subscrição da candidatura, o orçamento de campanha e a proposta de estratégia global junto de dirigentes sociais-democratas.
O candidato estabelece como objetivos para a sua candidatura a vitória nas eleições do partido, para depois vencer as eleições para o parlamento europeu e as eleições legislativas.
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Os militantes do PSD vão escolher o seu próximo presidente a 13 de janeiro, em eleições diretas, já com o 37.º Congresso do partido agendado para Lisboa, entre 16 e 18 de fevereiro.
Os candidatos à liderança do PSD são o antigo presidente da Câmara do Porto Rui Rio e o antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, também antigo autarca de Lisboa e da Figueira da Foz.
Os dois candidatos enfrentam-se na rádio, a 11 de janeiro, num debate decisivo, transmitido em simultâneo pela TSF e pela Antena 1.