Marcelo Rebelo de Sousa nega que a Presidência da República tenha sido informada sobre o alegado encobrimento do furto de armas de Tancos.
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Se soubesse que tinha havido um encobrimento em Tancos, porque haveria Marcelo Rebelo de Sousa de insistir sucessivamente no esclarecimento do que aconteceu?
O Presidente da República responde assim à notícia avançada pela RTP, de que a Presidência da República teria, pelo menos em parte, conhecimento sobre o que aconteceu em Tancos.
"Não houve da parte da Casa Militar da Presidência da República conhecimento daquilo que surgiu como sendo encobrimento", reforçou em declarações aos jornalistas no Funchal.
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"Supondo que houve encobrimento, uma vez que o último testemunho é de que não houve encobrimento", ressalva.
Além disso, o também o "general João Cordeiro, antigo chefe da Casa Militar, já desmentiu saber o que quer que fosse".
Segundo avança a RTP, a Presidência da República terá sido informada dos avanços na investigação da Polícia Judiciária Militar (PMJ). Isto porque o diretor da PMJ teria comentado o caso com o general João Cordeiro, antes e depois da recuperação das armas furtadas.
O antigo chefe da Casa Militar abandonou o cargo porque estava perto da reserva, diz Marcelo Rebelo de Sousa. "Estava previsto afastar-se perto do verão de 2017 e foi-lhe pedido que ficasse mais uns meses para haver a transição".
"Não tem nada a ver, de todo, com o encobrimento", assegura.