Sondagem diária: AD deixa PS a sete pontos, Chega dispara, IL e Livre empatados
Na sondagem da Pitagórica para TSF/JN/TVI/CNN Portugal, a coligação PSD/CDS recupera e aproveita o deslize dos socialistas. O Chega ultrapassa o PS nos jovens, meia-idade e classe média alta
Corpo do artigo
Se quarta-feira havia um empate técnico, esta quinta-feira a AD distancia-se do PS porque recupera 0,4 décimas para os 31,9%, enquanto os socialistas descem mais de um ponto (1,1 pontos percentuais) para os 25,2%.
A AD regista também uma subida nos valores da dinâmica de vitória: quando começou a campanha 69% acreditavam que a coligação seria a vencedora das eleições, agora são 77%.
Ao longo desta série de sondagens diárias, tanto AD como PS foram perdendo força (cerca de 2 pontos percentuais), ao contrário do Chega que regista esta quinta-feira o melhor resultado com 19,1%. O partido de André Ventura capitaliza nestes últimos dias e subiu 0,8 décimas. No início desta série tinha 16,6%.
Por segmentos, o Chega lidera destacado o voto jovem e ultrapassa o PS no voto masculino, junto dos inquiridos de média idade e da classe média alta. Geograficamente, na região Sul e Ilhas, se quarta-feira havia um empate entre os principais partidos, esta quinta-feira lidera a AD, depois o Chega e só a seguir o PS.
Na quarta posição existe um empate entre as duas forças que se reclamam como da liberdade: a Iniciativa Liberal desce 1,4 pontos percentuais para um dos resultados mais baixos desta sondagem com 5,6%. Fica, por isso, a apenas 0,1 décima do Livre com 5,5% (subida de 1,1 pontos percentuais). Estão, por isso, em situação de empate técnico.
A CDU baixa 0,4 décimas para os 3,3%. Enquanto o Bloco de Esquerda recupera 0,2 décimas para os 2,6%. O PAN ganha 0,3 décimas para 1,4% de intenções de voto.
Ficha Técnica:
Durante 4 dias (11 a 14 de maio) foram recolhidas diariamente pela Pitagórica para a TSF/JN/TVI/CNN Portugal um mínimo de 202 a 203 entrevistas (dependendo dos acertos das quotas amostrais) de forma a garantir uma sub-amostra diária representativa do universo eleitoral português (não probabilístico). Foram tidos como critérios amostrais o Género, 3 cortes etários e 20 cortes geográficos (Distritos + Madeira e Açores). O resultado do apuramento dos 4 últimos dias de trabalho de campo, resultou numa amostra de 810 entrevistas que para um grau de confiança de 95,5% corresponde a uma margem de erro máxima de ±3,51. O estudo tem como objetivo avaliar a opinião dos eleitores portugueses, sobre temas relacionados com as eleições. Foram realizadas 1561tentativas de contacto, para alcançarmos 810 entrevistas efetivas, pelo que a taxa de resposta foi de 51,89%. A ficha técnica completa, bem como todos os resultados, foram depositados junto da ERC - Entidade Reguladora da Comunicação Social que os disponibilizará para consulta online.