Sondagem diária: PS recupera e ronda AD que desce, Chega empata no sul com os dois maiores. Indecisos em alta

Uma subida de 1,7 pontos percentuais do PS e uma descida da AD, quase no mesmo valor, trava a queda dos socialistas e coloca as duas forças outra vez dentro da margem de erro da sondagem que é de cerca de 3,5%.

A vantagem é da AD com 31,5% o pior resultado nestas sondagens diárias enquanto o PS tem 26,3%. A AD caiu no voto masculino e também entre os jovens e os mais velhos, perde força em todas as classes e, geograficamente, só mantém as intenções de voto que tinha ontem. Já o PS recupera entre os mais velhos, em todas as classes e reforça a Norte e em Lisboa.

O Chega reforça a terceira posição com 18,3% e consegue empatar com as duas maiores forças políticas na região Sul do país e ilhas.

Em quarto aparecem os liberais também sobem 0,7 décimas para os 7%. Embora Rui Rocha caia na avaliação para quase metade daquela que recebe Rui Tavares. O porta-voz do Livre recolhe a melhor avaliação, embora o partido caia para os 4,4% (quase um ponto abaixo em relação a ontem).

A CDU recupera meio ponto para os 3,7%, o Bloco perde 0,8 décimas e regista 2,4%, de intenções de voto. Finalmente, Inês Sousa Real mantém 1,1%.

A dinâmica de vitória continua a favorecer a AD, 75% consideram que a coligação vai vencer, mas aumentou o número de indecisos: são agora 19,1%,
incluindo um quarto dos eleitores da AD, e cerca de 20% de quem assume votar nos liberais e no Livre.

Ficha Técnica:

Durante 4 dias (10 a 13 de maio) foram recolhidas diariamente pela Pitagórica para a TSF/JN/TVI, CNN Portugal, um mínimo de 202 a 203 entrevistas (dependendo dos acertos das quotas amostrais) de forma a garantir uma sub-amostra diária representativa do universo eleitoral português (não probabilístico). Foram tidos como critérios amostrais o Género, 3 cortes etários e 20 cortes geográficos (Distritos + Madeira e Açores) . O resultado do apuramento dos 4 últimos dias de trabalho de campo, resultou numa amostra de 810 entrevistas que para um grau de confiança de 95,5% corresponde a uma margem de erro máxima de ±3,51. O estudo tem como objetivo avaliar a opinião dos eleitores portugueses, sobre temas relacionados com as eleições. Foram realizadas 1565 tentativas de contacto, para alcançarmos 810 entrevistas efetivas, pelo que a taxa de resposta foi de 51,69%. A ficha técnica completa, bem como todos os resultados, foram depositados junto da ERC - Entidade Reguladora da Comunicação Social que os disponibilizará para consulta online.