Sousa Pinto, Assis e Alegre na apresentação da candidatura de José Luís Carneiro
Esperam-se também as presenças de Manuel Alegre, presidente honorário do PS, o deputado constituinte Álvaro Órfão, o açoriano Vasco Cordeiro, Jorge Lacão, o antigo vereador Vasco Franco, candidatos a autarcas como Carlos Zorrinho, o antigo dirigente da CGTP Carlos Trindade, além de António Rebelo de Sousa
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O (até agora) candidato único à liderança do PS apresenta este sábado a candidatura, no Largo do Rato. Entre as presenças confirmadas estão Manuel Alegre, Sérgio Sousa Pinto e Francisco Assis, além de deputados, autarcas e fundadores do PS.
Já tinham ficado os elogios a José Luís Carneiro, agora marcam presença no momento que sinaliza a candidatura a secretário-geral do PS.
Alguns deles são vozes dissonantes com o percurso antes seguido por Pedro Nuno Santos, como Sérgio Sousa Pinto, que escolheu até não integrar as listas do PS às legislativas. O antigo deputado já considerou (no espaço de comentário na CNN Portugal) que a candidatura de Carneiro pode representar um "novo fôlego" que leve o PS a "liderar as soluções que sejam autenticamente reformistas e progressistas," depois de um dos piores resultados eleitorais.
No jardim da sede socialista, esperam-se também as presenças de Manuel Alegre, presidente honorário do PS, o deputado constituinte Álvaro Órfão, o açoriano Vasco Cordeiro, Jorge Lacão, o antigo vereador Vasco Franco, candidatos a autarcas como Carlos Zorrinho, o antigo dirigente da CGTP Carlos Trindade, além de António Rebelo de Sousa.
Outra das presenças confirmadas é Francisco Assis. O eurodeputado do PS já elogiou as "capacidades de liderança" de José Luís Carneiro que considera a pessoa certa para "retomar a capacidade de diálogo" com o PSD.
Nem de propósito, na moção que leva a votos, José Luís Carneiro propõe cinco "consensos democráticos," claramente dirigidos ao PSD, nas áreas da política externa e europeia, defesa, segurança, justiça e organização do Estado.
Pelo menos, num ponto parece existir sintonia entre Carneiro e Montenegro: ambos consideram que a revisão constitucional "não é uma prioridade".
Depois da derrota nas legislativas que entrou para o top dos três piores resultados do PS, José Luís Carneiro afirma que é preciso "repensar o PS e a sua relação com o país" e assume a intenção de "ouvir e dar voz às pessoas", embora ainda não tenha concretizado como o tenciona fazer.
Depois de ter obtido mais de um terço dos votos nas diretas, nas últimas diretas no PS, quando venceu Pedro Nuno Santos, José Luís Carneiro é (até ao momento) o único candidato assumido à liderança do PS.