Presidente da República diz que acompanha o que está a ser feito e nesta fase só lhe resta aguardar que a investigação da justiça chegue ao fim.
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reiterou esta sexta-feira que relativamente ao conhecimento imputado ao ministro da Defesa quanto ao caso do desaparecimento de armas nos paióis de Tancos, "é preciso respeitar o apuramento da verdade".
"Neste momento, como disse ontem [quinta-feira], não tenho nada a acrescentar porque está uma investigação em curso e essa investigação está a prosseguir os seus trâmites. Devemos acompanhar aquilo que está a ser feito, não interferindo, respeitando e olhando depois para as conclusões", afirmou o chefe de Estado.
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Nesse sentido, Marcelo de Sousa, que falava aos jornalistas a bordo do navio Escola Sagres, no âmbito das comemorações do 05 de Outubro, pediu para que se respeitasse "aquilo que é o apuramento da verdade e de algumas responsabilidades".
Na quinta-feira, o Presidente da República defendeu, também questionado sobre o conhecimento imputado ao ministro da Defesa quanto ao caso de Tancos, que há que aguardar que se apure "toda a verdade" para formular "um juízo preciso".
O chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas realçou que "está em curso uma investigação criminal" e acrescentou que "há que esperar que decorra e apure toda a verdade".
"Eu desde o início tenho defendido isso. Portanto, vamos esperar para ver quais são as conclusões", afirmou.