No Porto, Pedro Passos Coelho lançou as autárquicas, num ano que considera "muito importante" também em termos nacionais.
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Passos Coelho lança a primeira pedra no caminho das autárquicas e é claro a estabelecer a fasquia: "Temos a expectativas de alcançar uma maioria de mandatos nas câmaras municipais e nas juntas de freguesia. Não sendo um objetivo fácil, creio que está ao nosso alcance".
No Porto, o nome apontado pela concelhia é o de Álvaro Santos Almeida. Em Lisboa, ainda não há candidato do PSD. "O PSD está dentro do seu tempo de decisão, não há aí nenhum problema", considera o líder social-democrata.
Passos Coelho respondia assim aos jornalistas antes do discurso em que colocou o foco nas eleições autárquicas num ano que considera especialmente relevante. "Este ano é um ano importante para o PSD em termos nacionais, porque se trata de um ano muito importante para o futuro", frisou.
O líder do PSD promete reafirmar o partido, numa altura em que faz o balanço dos últimos meses, com os partidos da esquerda a apoiar o governo socialista: "Esta solução de governo teve uma agenda profundamente revanchista. Foi um ano em que o governo e a maioria se afirmaram contra o governo anterior".
Passos garante que só recorreu à austeridade para "tirar o país da bancarrota". Por isso, acusa o atual governo de "revanchismo".