Transporte de emergência médica pela Força Aérea. Sindicato lembra que solução já foi recusada e quer saber "detalhadamente" o que mudou
À TSF, Rui Lázaro considera esta mudança "estranha"
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O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, Rui Lázaro, estranha, em declarações à TSF, que o transporte de emergência médica seja assegurada, a partir da próxima terça-feira, pela Força Aérea. Foi a solução encontrada pelos ministérios da Saúde e da Defesa para ultrapassar a falta de helicópteros do INEM.
A decisão vai estar em vigor enquanto se aguarda pelo visto do Tribunal de Contas ao concurso público internacional para a contratação do novo serviço de helicópteros de emergência médica do INEM, um serviço adjudicado em março à empresa Gulf Med Aviation Services.
À TSF, Rui Lázaro refere que esta solução foi equacionada no passado, mas não foi aceite, por isso, importa saber "detalhadamente" o que mudou.
"Não deixa de ser estranho que uma solução que não serviu no final do ano passado, que era a utilização de meios da Força Aérea, venha agora a ser a solução apresentada para resolver o constrangimento originado pelo facto de o INEM ter dado pouco tempo para o concurso que está a decorrer. Tanto quanto sabemos, o concurso terá sofrido algumas contradições legais, perfeitamente previsíveis, não desencadeando o tempo suficiente para que o vencedor do concurso pudesse montar a operação inicial na plenitude do que prevê o caderno de encargos", explica ainda.