O novo nome da coligação foi aprovada por unanimidade no Palácio Ratton
Corpo do artigo
O Tribunal Constitucional aceitou esta quinta-feira a designação "AD - Coligação PSD/CDS" para a aliança entre social-democratas e centristas para as eleições legislativas do próximo mês.
A informação foi confirmada pela TSF. O novo nome da coligação, que já não integra o Partido Popular Monárquico, foi aprovada por unanimidade no Palácio Ratton.
PSD e CDS-PP vão propor ir a votos nas eleições legislativas antecipadas de 18 de maio com a denominação “AD – Coligação PSD/CDS”, anunciou esta quarta-feira o secretário-geral social-democrata.
O anúncio foi feito por Hugo Soares, em conferência de imprensa na sede nacional do PSD, dois dias depois de o Tribunal Constitucional ter recusado a denominação “AD - Aliança Democrática - PSD/CDS” para as legislativas.
Há uma semana, os órgãos máximos dos dois partidos já tinham aprovado esta coligação pré-eleitoral que, ao contrário do que aconteceu em 2024 para as legislativas e europeias, não incluirá o PPM por desacordo sobre lugares.
Na segunda-feira, foi conhecida a decisão do Tribunal Constitucional (TC) de recusar a denominação proposta por considerar que poderia induzir os eleitores em erro, dada a “proximidade temporal entre atos legislativos, de cerca de um ano”, bem como a repetição, na íntegra, da designação Aliança Democrática, mas sem os mesmos protagonistas.
Segundo o TC, haveria o risco de “os eleitores poderem ser levados a pensar não existir qualquer diferença entre” a Aliança Democrática que venceu as eleições em 2024 e a coligação que concorre este ano, “pois o elemento distintivo na designação em apreço - PSD/CDS - não se afigura suficiente para afastar a existência deste risco”.