O Líder da central sindical Carlos Silva, eleito há três anos, diz que a maior ameaça para Portugal, em 2016, é externa.
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O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, diz que é preciso resistir às pressões externas do FMI e da União Europeia para reverter os cortes do Governo socialista nas medidas de austeridade.
Eleito faz esta quinta-feira três anos para a liderança da UGT, em declarações à TSF, Carlos Silva recorda que foram tempos "muito difíceis". Agora há expectativas positivas com várias medidas que foram anuladas e outras que se prevê que vão recuar em 2016.
Para este último ano de mandato, o líder da UGT diz que a prioridade é garantir que o Governo não recua.
Carlos Silva recorda que levantou dúvidas sobre o acordo do PS com o PCP e Bloco de Esquerda, mas agora vê méritos claros nas reformas promovidas pelo executivo liderado por António Costa. O líder da UGT sublinha, contudo, as ameaças externas.
A um ano de acabar o mandato de secretário-geral da UGT, Carlos Silva ainda não sabe se se vai candidatar a mais quatro anos no cargo.