Ministro do Planeamento e Infraestruturas pede consensos para aprovação do Plano Nacional de Infraestruturas.
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Pedro Marques garante que o Governo não está a "rasgar" nenhum processo de planeamento anterior.
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A resposta do ministro do Planeamento e Infraestruturas surge depois de Pedro Passos Coelho afirmar que as obras públicas que o Governo pretende discutir com a oposição poderão ser as que já estavam definidas como prioritárias pelo anterior Executivo, e não foram feitas para reduzir o défice.
Já esta terça-feira, Maria Luís Albuquerque desafiou o Executivo a esclarecer se "vai ou não executar" as obras previstas no atual quadro comunitário, antes de iniciar a discussão dos fundos europeus pós-2020.
Em linha com António Costa, Pedro Marques insiste na necessidade de consensos nesta matéria, reiterando que pretende a aprovação formal por dois terços do Plano Nacional de Infraestruturas, o que implica o voto do PSD.
Na sua intervenção, o primeiro-ministro defendeu a tese de que, sobretudo na sequência do Brexit, as negociações dos próximos quadros comunitários de apoio serão "mais exigentes" e Portugal tem de estar preparado para elas já em 2018, quando a Comissão Europeia lançar a discussão sobre os regulamentos.