No dia em que a TSF promove um debate sobre Defesa, o major general João Vieira Borges antevê um impacto, ainda que indireto, no Orçamento do Estado
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O aumento do investimento na Defesa vai obrigar a cortes nas contas do Estado. É a convicção do coordenador do Observatório de Defesa da Sedes. No dia em que a TSF promove um debate sobre Defesa, o major general João Vieira Borges antevê um impacto, ainda que indireto, no Orçamento do Estado.
"Nós estamos a falar, neste momento, de cerca de 3,6 mil milhões de euros na Defesa, não é comparável com a Educação, com a Saúde, com outras áreas, tem um valor muito inferior. O problema é que aumentos consideráveis para mais dois ou três mil milhões em poucos anos, tal tem repercussões no Orçamento do Estado, vai ter de haver cortes em algum lado: pode não haver na área social, porque os dois partidos estão de acordo que não os tenham", refere, em declarações na Manhã TSF.
João Vieira Borges analisou as propostas da AD e PS, na área da Defesa. Apesar de não estar previsto o reforço do investimento para 3% do PIB, como defende a NATO, o coordenador daquele observatório garante que o cenário está a ser estudado. Independentemente de quem ganhe as eleições de 18 de maio, vai ser necessário "assumir compromissos", sublinha ainda.
O debate sobre Defesa será em direto na TSF, depois das 13h00 desta terça-feira.