O atual presidente da Câmara de Oeiras disse, esta quinta-feira, em Linda-a-Velha, que não acredita noutro cenário senão o da reeleição no dia 1 de outubro.
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Em pleno Bairro 25 de Abril, em Linda-a-Velha, o cor de rosa da campanha de Paulo Vistas "invade" de repente a tranquilidade de fim de tarde.
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Primeiro um salto ao café da Associação de moradores do bairro, depois a passagem por uma creche, o atual autarca conhece os cantos do bairro onde a comitiva de cerca de 40 pessoas entrega canetas, lápis, panfletos, o programa eleitoral e uma pequena vela em forma de coração que algumas crianças que passam pelo grupo confundem com chupa-chupas. Ao fundo, ouve-se a música da campanha que acompanha o passo decidido de Paulo Vistas.
Explica que veio até ao bairro porque já é visita habitual da câmara, pois existem ali iniciativas do programa de habitação e vários problemas que foram resolvidos nos últimos quatro anos.
Uma política de proximidade que agora traz para a campanha eleitoral até para combater a abstenção, que considera ser "uma ameaça à democracia", apesar de compreender o sentimento das pessoas.
"Percebo que haja um afastamento muito grande da realidade política local, até por tudo o que se passou, tudo aquilo que aconteceu no passado, quer ao nível local quer ao nível nacional. Acho que a atividade política infelizmente, também muito por culpa dos políticos, tem vindo a ter uma imagem negativa junto da população", considera.
Quanto a entendimentos pós-eleitorais, Paulo Vistas não hesita: "Aquilo que digo, repito e, mais, fi-lo, independentemente de ganhar com ou sem maioria, eu estarei disposto para atribuir competências a todos os vereadores". No entanto, sublinha, no último mandato apenas dois vereadores num total de 11 aceitaram pelouros.
Sobre se vai estar disponível para ser vereador se perder as eleições de 1 de outubro, Paulo Vistas enfatiza a condicionante "se", afirmando que para ele "o se não se põe, porque não há razão para que os eleitores de Oeiras não renovem a confiança nesta força política".