"A Aliança nasce para disputar um lugar entre os maiores partidos portugueses"
No Fórum TSF desta quarta-feira, Santana Lopes falou do projeto que desenhou para o seu novo partido que esta quarta-feira oficializa no Tribunal Constitucional e rejeitou o rótulo de populista.
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Santana Lopes é perentório: "A Aliança não nasce para um dígito, a Aliança nasce para disputar um lugar entre os maiores partidos portugueses." O antigo primeiro-ministro formaliza hoje a criação do 23.º partido político português registado no Tribunal Constitucional e quer apresentar-se como uma alternativa.
"Não vimos para dizer mal dos outros, para atacar os outros, para estar sempre a discordar do Governo ou dos outros partidos da oposição. Vimos para apresentar propostas, para defender aquilo em que acreditamos.", disse Pedro Santana Lopes no Fórum TSF desta quarta-feira, subordinado ao tema "O partido de Santana Lopes pode mudar o mapa político?"
"Não temos que nos preocupar em sermos os melhores amigos da senhora Merkel"
O antigo militante do PSD rejeita o rótulo de populista e defende que "o rótulo esquerda, direita" está ultrapassado: "Estamos do lado da democracia, da liberdade, mas também da defesa da iniciativa privada, isso sim."
No panorama europeu, Santana Lopes quer ter "uma voz mais ativa, mais dura, mais intensa de Portugal nas instituições europeias" e sublinha: "Não temos que nos preocupar em sermos os melhores amigos da senhora Merkel."
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Manuais escolares gratuitos para todos? "Acho que aquelas pessoas que podem pagar devem fazê-lo"
Noutro plano, o líder do novo partido Aliança mostrou-se contra a medida do Governo que oferece os manuais escolares a todos os estudantes das escolas públicas até ao 6º ano.
"Agora está em vigor esta política dos manuais escolares gratuitos para todas as famílias, independentemente dos seus rendimentos. Não estou de acordo. Acho que aquelas pessoas que podem pagar devem fazê-lo", rematou.