Cristas diz que só o CDS é "escolha segura e inequívoca"
Com Rui Rio a ouvir , a líder centrista pressiona o PSD: "tudo faremos para conquistar uma maioria de 116 no espaço de centro direita".
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Assunção Cristas inaugurou o seu discurso no encerramento do 27.º Congresso do CDS com "uma palavra especial para o Dr. Rui Rio".
O PSD é "um partido amigo, e em cujo congresso tive o gosto de estar e atestar a convergência de preocupações temáticas com o CDS", afirma a líder centrista, dirigindo-se ao seu homólogo social-democrata, a ouvir na primeira fila da sala.
"Queremos ser a primeira escolha", a "casa do centro e da direita em Portugal", diz Cristas, repetindo as palavras que escolheu para as intervenções deste sábado.
"Quem não acredita no Partido Socialista, quem não se revê nas esquerdas encostadas tem uma escolha clara, uma escolha segura, uma escolha inequívoca. E essa é só uma: nós, o CDS"
Para Assunção Cristas há "um antes e um depois" das últimas legislativas: "Se em 2015 muitos portugueses foram ao engano, porque não tinham qualquer referência para poder antecipar e perceber o que depois aconteceu, agora já ninguém irá ao engano: Em 2019, para governar, não é preciso ficar em primeiro lugar, é preciso garantir o apoio de um conjunto de 116 deputados."
Ficam desde já definidas três áreas prioritárias na estratégia centrista: demografia, no âmbito da qual o CDS defende um Estado Social de Parceria; território, incluindo a criação do estatuto fiscal do interior; e inovação.
O 27.º Congresso do CDS termina este domingo como o mais participado de sempre. Mais de 1.500 delegados e mais de 450 convidados estiveram presentes, destacou Cristas aplaudindo as moções globais e setoriais apresentadas como "sinal da vivacidade e do dinamismo do partido".