Cristas leva a votos Programa de Estabilidade. "Para ver se esquerdas estão bem unidas"
O CDS vai ser a alternativa "às esquerdas encostadas" nas próximas eleições, defendeu Assunção Cristas. "O primeiro partido do centro e da direita".
Corpo do artigo
Assunção Cristas tenciona levar a votos, o Programa de Estabilidade que enforma o Orçamento do ano eleitoral de 2019.
"Para que fique absolutamente claro que as esquerdas estão bem unidas. E como sempre, apresentaremos as nossas propostas alternativas", disse a líder centrista na sua primeira intervenção no 27.º Congresso do CDS.
Na moção "CDS - Um passo à frente", Assunção Cristas defendeu ainda que o grande desafio dos centristas é afirmarem-se como "o partido de todos", devendo disputar as eleições europeias e as legislativas em listas próprias. "É possível disputar a primeira liga", diz.
"Provámos que não há impossíveis. Mostramos que era possível chegar a outro patamar", referiu, destacando os resultados alcançados nas eleições autárquicas, sobretudo em Lisboa.
"Somos o partido alternativo ao socialismo", acrescenta, garantindo que "o CDS quer ser o primeiro partido do centro e da direita, sem hesitações, sem complexos".
"O meu CDS é o CDS que tem a democrata-cristã como eixo da roda e se assume como a casa do centro e da direita das liberdades, juntando conservadores e liberais. Esse é o meu CDS", sublinha Assunção Cristas, aludindo às palavras de Adriano Moreira, sob forte aplauso da sala.
"É com este sentido de urgência, urgência de fazer as coisas bem feitas, que vos proponho um método para prepararmos o caminho para as próximas eleições legislativas", apelou, afirmando o CDS como "alternativa às esquerdas unidas, um governo das esquerdas encostadas".
O programa eleitoral será elaborado por um grupo de trabalho designado "Portugal.com futuro", coordenado por Adolfo Mesquita, com seis militantes - Ana Rita Bessa, Mariana França Gouveia, Francisco Mendes da Silva, João Moreira Pinto, Graça Canto Moniz e Jorge Teixeira - e dois independentes, Pedro Mexia e Nádia Piazza, que lidera a Associação de Apoio às Vítimas de Pedrógão Grande.