No Twitter ou no Facebook, em 140, 280 ou mais carateres, várias foram as reações de políticos ao artigo de José Sócrates e à decisão do antigo primeiro-ministro de deixar o Partido Socialista.
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Na rede social Facebook, Isabel Santos, uma das deputadas do PS mais próximas de José Sócrates - e que chegou mesmo a visitá-lo no Estabelecimento Prisional de Évora -, pede serenidade aos socialistas e afirma: "Não se apagam incêndios com gasolina! O PS necessita de serenidade para enfrentar o congresso que se avizinha. Por isso, até lá, não reagirei. Apenas continuarei a afirmar que Sócrates é meu amigo e camarada e que sempre recusarei linchamentos em praça pública".
https://www.facebook.com/isabel.santos.9085/posts/1675791902469782
Já Renato Sampaio, deputado do PS, presidente da concelhia do PS/Porto e outro dos socialistas mais próximos de José Sócrates, sublinha no Facebook que José Sócrates é um "amigo" e "camarada", acrescentando: "Como militante socialista sempre impus a mim próprio uma rigorosa contenção verbal, é o que o PS precisa no momento que atravessamos quando estamos em vésperas de um importante congresso, por isso é indispensável manter a serenidade, é o que farei e até lá nem mais uma palavra a não ser dizer que hoje é um dia muito triste".
https://www.facebook.com/renatosampaio1952/posts/1783577515019056
Outra das reações na rede social Twitter parte do deputado social-democrata Duarte Marques, um dos maiores críticos do Governo de José Sócrates: "Pelos vistos o PS levou mais em conta a sugestão de Ana Gomes do que parecia à partida", escreveu o deputado, que, referindo-se à onda de reações dos socialistas, lembra ainda o nome de um ex-ministro do PS: "Só falta o Pedro Silva Pereira".
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Outro social-democrata, no caso, Hugo Velosa, ex-deputado madeirense, atira: "Sócrates deixa o PS, mas o PS nunca vai deixar Sócrates: É um divórcio de conveniência".
No Facebook, José Ribeiro e Castro, ex-líder do CDS-PP, ironiza: "Na cidade de Lisboa, na zona do Rato, Estrela, Amoreiras, experimentou-se, hoje, cerca das 8h00 da manhã, um fenómeno meteorológico estranho: uma breve corrente de ar, repentina e intensa, acompanhada de um som abafado. Vários transeuntes comentam, em grupos, nas ruas, o sopro, levemente sonoro, com que foram surpreendidos".
https://www.facebook.com/jose.ribeiroecastro/posts/2087173451296348
Arnaldo Matos, fundador do PCTP/MRPP e "inimigo" do antigo primeiro-ministro, sai em defesa de José Sócrates, através de uma publicação na rede social Twitter, na qual condena a forma como foi conduzido o processo judicial: "Ao contrário de Soares, António Costa e o PS nunca denunciaram a perseguição política movida pelo ministério público contra Sócrates, a violação grosseira dos seus direitos de arguido, a prisão política preventiva ilegal e a ausência de um processo penal equitativo e justo".
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No Twitter, também Francisco Mendes da Silva, dirigente do CDS-PP - e um dos membros do grupo "Portugal com Futuro", que elabora o programa eleitoral dos centristas para 2019 -, também já reagiu à decisão de José Sócrates: "Atenção: é preciso separar o legado judicial de Sócrates do seu legado político! O legado judicial é a corrupção e a captura do Estado. O legado político é a bancarrota. A ver se não confundimos as coisas. Viva Sócrates!".
Numa outra publicação, o dirigente do CDS-PP lamenta ainda a um "discurso miserável" de Manuel Alegre, em 2014, após a detenção de José Sócrates.
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