
Sara Matos/Global Imagens
Telmo Correia, do CDS-PP, afirmou, na TSF, que o governo "é incompetente" e que foi a teimosia de António Costa que fez com que a ministra da Administração Interna não abandonasse o cargo mais cedo.
O vice-presidente do grupo parlamentar do CDS-PP, Telmo Correia, disse esta quarta-feira, no Fórum TSF, que a demissão da ministra da Administração Interna "era absolutamente incontornável" e que a culpa de a dirigente não ter abandonado o cargo mais cedo é do primeiro-ministro.
TSF\audio\2017\10\noticias\18\telmo_correia_revela_teimosia_de_costa_10h
"Era uma evidência que, a seguir a Pedrógão, esta ministra tivesse que sair (...) e era "absolutamente incontornável depois dos acontecimentos trágicos do último fim de semana", declarou Telmo Correia.
"O que é de facto surpreendente é que ela própria [a ministra] teve essa perceção, terá pedido para sair e só a teimosia e insistência do primeiro-ministro é que a obrigou a manter-se em funções", comentou o deputado centrista.
Sobre a moção de censura ao governo anunciada na última terça-feira pelo CDS-PP, Telmo Correia defendeu que, mesmo que não seja aprovada no parlamento, "representa a indignação de muitos portugueses com aquilo que aconteceu no país e que não é aceitável que aconteça num país da Europa, no século XXI".
O vice-presidente do CDS-PP acusou o governo e o primeiro-ministro, em particular, de incompetência e afirmou que "se o governo cair, qualquer solução que venha a seguir só pode ser melhor".
"Este governo é incompetente, este primeiro-ministro foi incompetente e este governo não consegue lidar com áreas fundamentais que têm a ver com a defesa, a segurança e a soberania", concluiu.