Crianças de quase todos os tamanhos (entre os 60 e os 150 centímetros) cercam o Pavilhão do Conhecimento por todos os lados. Mais que o mundo a seus pés, hoje têm o mundo... nos seus pés.
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O desafio é avançar pelo Jardim da Girafa, só de meias brancas nos pés, pinça e caixa de Petri nas mãos pés e a dose certa de curiosidade no espírito. Cada miúdo tem depois de recolher o que lhe vier agarrado às meias; e um exemplar de uma planta, de uma rocha e de um animal. As formigas são as que dão mais trabalho: são demasiado pequenas e a pinça é demasiado grande.
Do jardim segue-se para o laboratório ao ar livre e toda a vida capturada é passada pelo microscópio ou pela lupa. À sombra do Pavilhão, estão montados laboratórios de Biologia, Geologia, Matemática e Zoologia. Em cada laboratório, há investigadores a sério que vão esclarecendo as, mais que legítimas, dúvidas. Por exemplo, que matemática existe numa pedra bicuda?
O circuito pela vida e pela ciência termina com uma sessão de esclarecimento. Depois vai tudo para casa lavar as meias e ponderar sobre o mundo que, afinal, se nos cola aos pés. Entra em cena a próxima turma. Se vierem todos os que se inscreveram, até ao fim do dia, hão de passar por aqui mais de 500 crianças.
É uma forma de celebrar o Dia da Criança e também os 20 anos da Agência Ciência Viva. A experiência é replicada nos 20 centros de Ciência Viva espalhados por todo o país.