Nos últimos dez anos, registaram-se na via, segundo dados da GNR, perto de 2500 acidentes que mataram 27 pessoas.
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O Conselho Empresarial da Região de Viseu (CERV) e a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões proclamaram este sábado, 24 de março, como o Dia pela Requalificação Completa e Adequada do IP3, que já é apelidado como a estrada da morte.
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As duas entidades estão a promover um abaixo-assinado a exigir uma intervenção profunda na via que liga Viseu a Coimbra. Este sábado, autarcas e empresários vão passar por diversos estabelecimentos comerciais de 14 concelhos do distrito viseense a recolher assinaturas. O objetivo é juntar mais de 10 mil para forçar o debate do estado a que chegou o IP3 no parlamento.
"O IP3 é claramente um limitador ao nosso desenvolvimento e à fixação de pessoas", sublinha o presidente do CERV, João Cotta.
Já para José António Jesus, presidente da Câmara de Tondela, um dos concelhos onde se têm registado mais acidentes mortais nos últimos tempos, chegou a altura de dizer "basta de mortes, de acidentes e de adiar aquilo que é inevitável [a requalificação da via]".
"A região não pode esperar por mais uma década de ilusões ou de esperanças não fundadas de é tempo de agir", defende.