
JN
O objetivo do IEFP é mudar a profissão de desempregados de longa duração que não conseguem encontrar trabalho. Apoios extra para quem aceita trabalhar longe de casa também arrancaram hoje.
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Abriram hoje as candidaturas para estágios de desempregados com mais de 30 anos e para apoios financeiros para quem aceitar trabalhar longe de casa.
Estes são mais dois programas que se podem encontrar nos centros de emprego. O presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) justifica as medidas e diz que o Estado não pode pensar apenas nos desempregados mais novos.
Em declarações à TSF, Jorge Gaspar argumenta que "o IEFP não deixa ninguém para trás" e também tem de pensar nos desempregados mais velhos, de longa duração, que trabalhavam em áreas ultrapassadas ou tinham conhecimentos que deixaram de ser necessários na atual economia.
Para concorrer aos novos estágios é preciso ter mais de 30 anos, o 9º ano de escolaridade, estar há mais de 12 meses inscrito num centro de emprego e não ter feito outro estágio nos 3 anos anteriores. A bolsa mensal tem um valor mínimo de 419,22 euros e máximo de 691,70.
O presidente do IEFP responde às críticas que dizem que estamos perante trabalho em empresas pago maioritariamente pelo Estado. Jorge Gaspar argumenta que "não estamos a apoiar empresas mas sim a criação de emprego" e a ideia é fazer a reconversão profissional destes trabalhadores para áreas com maior empregabilidade.
Além destes estágios, os centros de emprego passaram a receber a partir de hoje candidaturas de quem pretende um apoio, financeiro, para trabalhar longe de casa. Um dos objetivos é levar mais desempregados a aceitar trabalhos no Interior do país.