"O que hoje dá emprego, pode não dar no final do curso e vice-versa", o sublinhado é do presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas. Já o presidente do Conselho coordenador dos Institutos Politécnicos defende que é preciso ajustar a oferta à procura.
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O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas afirma que "o que hoje dá emprego, pode não dar no final do curso e vice-versa". António Cunha defende por isso que o facto do número de vagas ser superior à procura é positivo
Em declarações à TSF, António Cunha desvaloriza o facto da oferta de cursos ser superior à procura e defende que é preciso lembrar que os tempos mudam e que os cursos que hoje têm maior procura por terem maior empregabilidade podem no futuro ter menos hipóteses de saídas de emprego.
Já o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos, Joaquim Mourato, defende que é preciso ajustar a oferta à procura. O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnico acredita que este ano há entre 8 a 9 mil vagas que vão ficar por preencher.
A lista de vagas para este ano foi publicada à meia noite pela Direção Geral do Ensino Superior.
Este ano existem no total 50 mil 555 vagas, menos 265 do que no ano passado.
Os cursos ligados às engenharias, às ciências empresariais e à saúde são os que têm mais vagas.