Anafre quer revisão de fusões e pede aumento das verbas para descentralização de competências.
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Pedro Cegonho, presidente da Associação Nacional de Freguesias (Anafre), admite alterações à fusão de freguesias que aconteceu em 2013, mas defende a criação de um grupo de trabalho para as alterações legislativas que permitam corrigir "casos que sejam talhados para uma agregação diferente".
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O presidente da Anafre explica que a fusão de freguesias está também relacionada com a descentralização, uma circunstância que traz novas responsabilidades e que implica "mais recursos, ao receberem mais competências". O Orçamento de Estado para 2020 prevê que sejam transferidos para as juntas de freguesias 20 milhões de euros, ao abrigo da descentralização, mas para o presidente da Anafre as verbas chegam a um número de freguesias "pouco significativo".
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A Anafre reúne, esta sexta-feira e sábado, em congresso em Portimão. São esperados cerca de mil delegados. Pedro Cegonho deixa o cargo para se dedicar a um doutoramento, mas continua a ser presidente da Junta de Campo de Ourique, em Lisboa, e deputado do PS no Parlamento.
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A Lusa avança que deve ser substituído por Jorge Veloso, presidente da União de Freguesias de São Marinho do Bispo e Ribeira de Frades, em Coimbra, na presidência da associação.