A diretora-geral da saúde refere que as máscaras de pano não protegem as pessoas do novo coronavírus.
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Graça Freitas volta a afirmar que as máscaras nos dão uma "falsa sensação" de segurança, frisando que "não vale a pena usar máscaras que nem sequer são impermeáveis".
A diretora-geral da saúde, em conferência de imprensa, reitera que "estas máscaras servem praticamente para nada". A máscara "acaba por ficar molhada e os vírus passam", admite.
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Em relação aos lares, Graça Freitas alerta para a importância do delegado de saúde de cada região, que será a pessoa indicada para decidir sobre a melhor solução em termos de saúde e logísticas.
"Têm de encontrar uma solução para que os utentes continuem a ser tratados", explicou, reforçando que "há soluções que têm de ser encontradas no seio das comunidades".
"Não sabemos a duração da imunidade"
"Tudo indica que há imunidade, [mas] não sabemos duração da imunidade", revela Graça Freitas, frisando que é "prematuro" falar sobre o tema.
Sobre os esquemas terapêuticos, a diretora-geral de saúde garante que os estudos estão a ser tidos em conta e que há um acompanhamento do que está a ser feito nos diversos países que combatem a Covid-19.
A diretora-geral da saúde afirma ainda que "nada nos deve deixar descansados". Questionada sobre a curva da pandemia, Graça Freitas explica que "a curva tem tido um comportamento não-explosivo".
"Não me atreveria a prever como é que vai ser a curva daqui para a frente", alertou, lembrando os casos de outros países. "Temos de estar preparados para que curva tenha outro tipo de crescimento", acrescentou.
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Graça Freitas refere ainda que "todos os óbitos correspondem ao perfil clássico: pessoas idosas e com múltipla patologia, grave na maior parte das circunstâncias".
O boletim da Direção-Geral da Saúde deste domingo indica que há 14 vítimas mortais pela Covid-19 em Portugal.