Os portugueses vão poder comemorar hoje os 40 anos do Dia do Trabalhador em liberdade em ações promovidas pelas centrais sindicais.
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As duas centrais sindicais promovem, como habitualmente, comemorações do 1.º de Maio em separado e desta vez também de forma diferente.
A CGTP realiza o tradicional desfile em Lisboa, entre o Martim Moniz e a Alameda, onde o seu secretário-geral deverá apelar à mobilização e ao protesto nas ruas contra a retirada de direitos e o empobrecimento da população.
A CGTP-IN, através das suas estruturas regionais, assinala o 1.º de Maio em mais de 40 localidades do continente e das regiões autónomas com manifestações, concentrações, convívios e iniciativas culturais, desportivas e lúdicas.
A UGT este ano optou por voltar ao modelo antigo, não desfilando na avenida da Liberdade, mas sim festejando no jardim junto à Torre de Belém. Para meio da tarde está previsto o comício sindical, que terminará com um discurso do secretário-geral da UGT, Carlos Silva.
A defesa do emprego, dos salários e das pensões e do Estado Social são algumas das reivindicações da UGT neste Dia do Trabalhador.
Contactado pela TSF, o líder da UGT critica as medidas que constam do Documento de Estratégia Orçamental (DEO) apresentado ontem pelo Governo. Carlos Silva diz que elas não vão, como anunciou o executivo, desonerar os salários e as pensões.
O líder da UGT não adianta se a central sindical vai marcar alguma ação de luta para contestar estas medidas, garante apenas que neste 1º de maio vai apelar a mobilização dos portugueses contra a política que está a ser seguida pelo Governo.