12% do orçamento de quem tem animais de estimação é gasto com os melhores amigos
Alimentação, veterinários, medicamentos e vacinas são os principais gastos apontados pelo estudo da GFK, que estima que 7% dos portugueses veem os animais de estimação como filhos.
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Mais de metade dos portugueses tem animais de estimação, sobretudo cães, e gastam 12% do orçamento familiar com eles. Um estudo da GFK diz também que para 7% dos donos de cães ou gatos os animais são como filhos.
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Com pelo, penas ou escamas eles são já 6,2 milhões e têm lugar cativo em mais de dois milhões de lares. Ou seja, mais de metade das casas.
Os portugueses são os melhores amigos do cão, 36% têm um ou mais. Os gatos ficam em segundo lugar, seguidos - a distância segura, como convém - dos pássaros e dos peixes.
Quem tem cão ou gato valoriza a saúde dos bichos. São 92% os donos de cães que os levam pelo menos uma vez por ano ao veterinário. Também são 68% os donos de gatos que fazem o mesmo. É para veterinários, medicamentos, vacinas que vai parte dos 12% do orçamento familiar que os portugueses gastam com o seu animal.
O outro gasto apontado neste estudo é com a alimentação. Os veterinários dizem que não vale dar-lhes restos e a ração para animais, na gama mais alta, atinge preços de caviar.
O estudo não contabiliza os gastos em produtos não essenciais como brinquedos, camas, trelas e um sem fim de objetos e serviços que prometem fazer os animais mais felizes e os donos, sem muito tempo, menos culpados.
Ter um animal de estimação não implica apenas investimento financeiro, a ligação afetiva revela-se num inquérito simples: só 1% dos donos dizem sobre o seu gato ou cão que "é apenas um animal", metade consideram que "é um membro da família" e 7% respondem que "é como um filho".