A tragédia na ponte de Entre-os-Rios aconteceu há 15 anos. A estrutura desabou pela calada da noite e atirou para o rio Douro um autocarro e três veículos ligeiros. 59 pessoas morreram. Na autarquia é tempo para um balanço político.
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Das muitas promessas feitas à população de Castelo de Paiva, duas continuam por concretizar. Trata-se de duas vias rodoviárias que nas palavras do autarca Gonçalo Rocha são fundamentais para dinamizar a região e encurtar distâncias dos centros económicos mais próximos.
"Continuamos a trabalhar no sentido de ter uma ligação rápida ao nó da A32, ou seja, a conclusão da variante da EN222. Por outro lado, temos a questão do IC35 que também está há muitas décadas por concretizar".
O autarca de Castelo de Paiva sublinha que estas obras são de extrema relevância para o concelho e explica porquê: "é muito importante para o tecido económico e social, para a fixação da população e para a expansão das empresas que cá estão. Estamos a cerca de 40/ 50 km de Porto e de Vila Nova de Gaia e continuamos a demorar muito tempo a lá chegar. Uma viagem de 20 minutos pode demorar uma hora. Isto é decisivo para a vida económica, sobretudo para os empresários".
Apesar de registar as queixas, Gonçalo Rocha acredita que podem ter um fim à vista. O autarca de Castelo de Paiva diz que, ao contrário do governo anterior, o executivo de António Costa está empenhado em resolver estes problemas.
"Já tivemos cerca de 10 vezes com representantes de diversos ministérios. Este governo demonstrou uma sensibilidade muito grande para a situação de Castelo de Paiva. O antigo executivo não tinha qualquer sensibilidade".