São mais quatro vítimas do que as que se registaram no mesmo período do último ano.
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No primeiro semestre do ano, 16 mulheres foram assassinadas em contexto de violência doméstica. São mais quatro vítimas do que o número registado no mesmo período no ano passado, de acordo com os dados do Observatório de Mulheres Assassinadas da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR).
Os dados avançados pelo relatório intercalar desta organização indicam que a maior parte das mulheres (seis) assassinadas tinha mais de 65 anos. A segunda faixa etária com mais vítimas é a dos 36 aos 50 anos (5 mulheres).
A maior parte das mulheres (11) foi assassinada por um companheiro, marido, namorado ou pessoa com quem mantinha relações de intimidade. Quatro das mulheres foram mortas pelos filhos e uma por um ex-companheiro.
A arma branca é a mais usada (oito vezes) e a arma de fogo é, pela primeira vez, a menos utilizada.
Apenas uma mulher foi assassinada na via pública, sendo que os restantes crimes aconteceram dentro da residência.