Este primeiro dia de janeiro fica marcado por várias greves. Os trabalhadores da Carris, STCP, CP, Soflusa, mas também a administração local está em protesto.
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As alterações ao Código de Trabalho (em particular, a norma que reduz para metade o valor pago nos feriados) estão na origem da greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas.
A greve rodoviária é parcial, mas vai durar até 31 de Março. Nos autocarros do Porto só se vai sentir nos feriados, mas em Lisboa, na Carris, o trabalho suplementar fica também comprometido.
Hoje, primeiro dia da paralisação, o sindicato acredita que o transporte rodoviário de mercadorias e passageiros se fará apenas nos limites do cumprimento de serviços mínimos.
Nos comboios, nem isso é garantido. A CP avisou que não haverá serviços mínimos nem transporte alternativo assegurado pela empresa.
Sem maquinistas, hoje a maioria dos comboios deve ficar parada, numa greve que terça-feira, 2 de Janeiro, ainda terá algumas consequências.
Neste caso, os trabalhadores reclamam uma atualização de salários, além de contestarem o novo cálculo dos feriados passados "em cima dos carris".
No primeiro dia de 2013 também os funcionários da administração local começam uma greve às horas extraordinárias, uma vez mais por causa da forma como esse trabalho extra é pago (com a entrada em vigor do Orçamento do Estado, essas horas ficam equiparadas ao valor normal do trabalho).
Este protesto abrange funcionários das câmaras, das juntas de freguesia, das empresas municipais, dos sapadores bombeiros e da polícia municipal. O sindicato já admitiu que esta greve pode prolongar-se por todo o ano.