20 destas crianças tinham menos de dois anos e algumas apresentavam problemas de saúde.
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São seis meses de período experimental. Ao fim deste prazo, a família adotiva já não pode devolver a criança, que passa a ser confiada aos novos pais. Fica assim formalizada a adoção.
Entre 1 de agosto de 2015 e final de agosto de 2016, 43 crianças regressaram às instituições ou famílias de acolhimento, sendo que 20 delas tinham menos de dois anos, noticia o jornal Público, que cita dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Os números surgem depois de o grupo parlamentar do Bloco de Esquerda ter pedido dados nacionais sobre a adoção de crianças.
A informação disponível mostra que duas crianças reentraram no sistema com problemas graves de saúde e outras seis foram devolvidas com problemas ligeiros.
Em termos de idades, os dados revelam que quatro crianças tinham menos de um ano de idade quando foram devolvidas e outras 16 tinham um ou dois anos.
Das 43 crianças devolvidas entre 2015 e 2016, 24 eram do sexo feminino e as restantes do sexo masculino.
O Público refere que os números não permitem comparações diretas com anos anteriores, mas o Instituto da Segurança Social fala de 26 crianças devolvidas em 2015 e 36 em 2014.