Vêm do Egipto e fazem parte do número anual acordado entre Portugal e o Alto Comissariado da ONU para os refugiados. Não têm a ver com a quota definida por Bruxelas para resolver a mais recente crise.
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Numa nota enviada à agência Lusa, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras explica que a chegada dos "refugiados vindos do Egito decorre no âmbito de um processo diferente, denominado de reinstalação e constitui a quota que o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) atribuiu a Portugal em 2014, não tendo qualquer relação com o processo de recolocação dos 4.500 requerentes de proteção internacional, conforme decisão da União Europeia".
O SEF adianta que os 45 refugiados deviam ter chegado a Portugal em setembro, mas "uma situação burocrática no Egito" impediu a saída do grupo do campo de refugiados do Cairo, tendo aquele serviço de segurança recebido indicação do ACNUR que "a situação está ultrapassada e será expectável" que cheguem ao país do início de novembro.
Segundo o SEF, a maioria dos 45 refugiados são da Síria, existindo também cidadãos da Eritreia e Sudão, encontrando-se no Cairo já há algum tempo, sob mandado do ACNUR, e chegam a Portugal com o estatuto de refugiados reinstalados.