Quatros jovens estudantes de Ceuta, no norte de África, encontram-se há três semanas a aprender e a apoiar uma equipa de sapadores florestais na limpeza dos espaços verdes, em Viseu, uma das zonas do país que o ano passado foi devastada pelas chamas.
Corpo do artigo
"Houve aqui um incêndio muito grande e estamos aqui para contribuir e ajudar [reduzir o risco de fogo]", explica José, um alunos estagiários.
Em declarações à TSF, José confessa que estava a gostar desta experiência em Portugal, mas não esconde que o trabalho de silvicultura por cá "é mais difícil do que em Ceuta" porque há mais espaços para limpar, ainda que os terrenos estejam mais arranjados. Já a colega Mina tem uma opinião ligeiramente diferente, defendendo que em Portugal a floresta está um "bocadinho mais abandonada".
TSF\audio\2018\04\noticias\24\jose_ricardo_ferreira_jovens_de_ceuta_em_viseu
O chefe da equipa de sapadores florestais do município de Viseu acredita que estes quatro jovens "vão dar uma grande ajuda ao concelho" em matéria de defesa da floresta contra incêndios.
Carlos Lopes gostava de receber o apoio de mais estudantes estrangeiros, mas também dos portugueses. "A área do nosso concelho é muito grande ao nível florestal e todas as mãos são poucas para ajudar. Os jovens se viessem e vivessem com a floresta era bom para eles porque estavam a apanhar ar livre e estavam a a proteger a nossa floresta", defende.
O grupo vai permanecer em Portugal até meados de junho.