Esta sexta-feira e sábado, o Parque Urbano do Seixal recebe o Festival do Maio, com o legado da música de intervenção e protesto mas também com novos artistas que dão voz às questões dos dias que vivemos.
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Já foi o festival Cantigas do Maio, e agora, numa nova vida, o Festival do Maio chega em segunda edição, ainda com as linhas fundamentais da canção de intervenção, não esquecendo a memória e alertando para temas de sempre como a paz, o trabalho, a liberdade, a mulher, a igualdade de género ou o racismo.
A pandemia não permitiu replicar o cartaz anunciado no ano passado com Goran Bregovic e a brasileira Mia Ferreira mas a edição 2021 tem outras propostas bem identificadas com o festival como A Garota Não, a Luta Livre de Luís Varatojo (director artístico do festival), a chilena Ana Tijoux e os Beatbombers, que vão atuar na sexta feira e, no sábado, Bezegol, o veterano Sérgio Godinho e ainda Slow J.
Nos espaços entre atuações também vai haver lugar para outras palavras de cunho interventivo com vídeos de poesia de nomes como António Gedeão, Sidónio Muralha, Manuel Alegre ou Ary dos Santos, lida por cantores e atores como Capicua ou André Gago.
É o Festival do Maio, esta sexta e sábado no Parque Urbano do Seixal, com abertura de portas às 17h30, início dos espetáculos às 20h e, para além dos bilhetes individuais diários (5 euros), também com a modalidade de bilhetes pack grupo para 4 pessoas a 15 euros.
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