O oftalmologista pediátrico Filipe Martins Braz reconhece que é praticamente impossível tirar os ecrãs das mãos dos mais pequenos. Mas mais vale um tablet do que um telemóvel...
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"Recomendamos é usar ecrãs maiores, que não obriguem a criança a convergir tanto os olhos, há estudos que indicam que isso aumenta a incidência de estrabismo", explica o oftalmologista pediátrico Filipe Martins. Braz
Assim sendo, mais vale um tablet do que um telemóvel. Ainda assim o tempo que as crianças passam a olhar para o ecrã deve ser limitado.
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E em relação à televisão? Muitas crianças 'colam-se' ao ecrã. "É inevitável que a criança se aproxime da televisão e isso é uma grande causa de referenciação à consulta, mas nem sempre há um problema de visão. A criança, por natureza, sente uma atração pela imagem", afirma Filipe Martins Braz, que, neste caso, aconselha a pedir às crianças que se afastem do televisor.
"Sugerimos que a criança se afaste, sugerimos que a criança não olhe para ecrãs muito pequenos e sugerimos que se limite este contacto no tempo e no espaço", conclui.