Presidente do PSD defende que o confinamento se mantenha até se atingir o número de infetados e risco de transmissão definidos por técnicos.
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Rui Rio olha para o estado de emergência como indiscutível e mesmo admitindo que a economia não aguenta o prolongar das restrições, o presidente do PSD sublinhou que o mais importante é salvar vidas e acabar com as filas de ambulâncias à porta dos hospitais.
"A economia aguenta? A minha resposta é linear: não aguenta, disso não tenha dúvida nenhuma. Mas o que pode o país fazer quando vemos as ambulâncias, em fila indiana, à porta do Hospital de Santa Maria e as pessoas a morrer? Agora aguentar não aguenta. Quem tem uma dívida pública e uma dívida externa como Portugal tem não aguenta", afirmou Rui Rio depois de ter estado a conversar com o Presidente da República para a renovação do estado de emergência.
Além disso, Rio defendeu que o confinamento se deverá manter até se atingir o número de infetados e risco de transmissão definidos por técnicos.
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"Continuar com o estado de emergência é indiscutível, definir os números em que se desconfina - número de infetados e valor do R [indicador que mede o nível de transmissão] - e preparar desde já a testagem em massa, diria eu, preferencialmente através da saliva, se tecnicamente for viável", acrescentou o líder do PSD.
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