O psiquiatra Vítor Cotovio explica que existem várias formas de escravatura nos tempos modernos.
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Ao contrário do que se podia esperar, no século XXI, a escravatura ainda não foi abolida e tem vários rostos.
As Nações Unidas estão confrontadas com os leilões de migrantes em Tripoli, na Líbia. É a escravatura moderna que atinge igualmente os migrantes que conseguem chegar aos países europeus e que acabam por ser privados da liberdade de escolha, na maioria das vezes nos trabalhos que lhe são propostos, que vão além dos limites da moralidade e da legalidade. É esse um dos rostos da perversão que a TSF aborda neste dia Internacional da Abolição da Escravatura.
Na TSF, o psiquiatra Vítor Cotovio lembrou que, muitas vezes, os migrantes são "pessoas que estão em dificuldades e que, à partida, estarão mais disponíveis para aceitar qualquer coisa que garanta a sua sobrevivência e dos seus, mesmo que esteja para além do que é minimamente legítimo de se exigir".
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Vítor Cotovio considera que a escravatura moderna tem também rosto nas dietas, nas redes sociais e nas empresas.