Parte dos armazéns de Lisboa estão transformados em estaleiro. A TSF andou entre caixotes, passadeiras e empilhadores a perceber como se prepara uma campanha de recolha de alimentos.
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Na véspera da campanha de recolha de alimentos dos dias 27 e 28 de maio ainda há muito trabalho. Afinal, há que garantir a logística para movimentar 42 mil voluntários que vão estar em 2 mil supermercados em 21 cidades.
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O equipamento básico de cada equipa inclui, por exemplo, uma t-shirt, pilhas de sacos de papel e, já agora, uma cadeira e uma mesa. É que os turnos são de três horas e nem todos têm pernas jovens.
A organização faz-se por cores: os voluntários usam t-shirts brancas, os chefes de equipa vestem azul-turquesa e as t-shirts dos motoristas são em azul-escuro.
A "farda" é a mesma de um ano para o outro. Acabada a campanha é preciso devolver as t-shirts que hão de ser lavadas, graciosamente, por uma instituição. Quase tudo é reciclado.
Quase tudo é oferecido. Dos seguros, ao transporte das equipas e dos alimentos recolhidos, passando pela publicidade.
O resto é trabalho. Um serralheiro reformado repara tapetes rolantes por onde hão de passar milhares de embalagens, como são milhares as caixas de cartão montadas por um grupo de portugueses, espanhóis e norte-americanos. São todos voluntários, a maioria todo o ano, há muitos anos.