João Rendeiro foi encontrado morto na prisão onde estava detido. O Ministério dos Negócios Estrangeiros, em resposta escrita à TSF, garante que a rede diplomática e consular na África do Sul está a acompanhar o caso.
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Dez anos de prisão efetiva por crimes de fraude fiscal, branqueamento e abuso de confiança. A condenação acabou por nunca transitar em julgado, mas foi ponto de partida para o caso que promete ficar para a História da justiça portuguesa.
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Após a notícia da morte de João Rendeiro, a TSF questionou o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) sobre eventuais diligências em curso, por parte do Estado português. Em resposta escrita, João Gomes Cravinho indica que o governo "tomou conhecimento formal, esta manhã, da notícia do falecimento de João Rendeiro".
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O advogado Paulo Saragoça da Mata explica à TSF que, para todos os efeitos, com a morte do arguido, o processo-crime contra ele termina, "seja em que fase estiver". Mas, tendo outros arguidos, o processo continua "para apurar as suas responsabilidades ou para o cumprimento da pena a que tenham sido condenados".
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De origens humildes, João Rendeiro subiu a pulso e conseguiu fazer fortuna, mas os crimes fizeram-no cair em desgraça. Conheça a vida do fundador do falido Banco Privado Português.
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O Ministério Público sul-africano (National Prosecuting Authority, NPA) revelou que João Rendeiro iria esta sexta-feira comparecer em tribunal, porque a sua advogada, June Marks, ia deixar de o representar no julgamento do processo de extradição.
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