Nuno Saraiva nasceu na Mouraria por acaso. Anos mais tarde, foi o sítio que escolheu para viver e pelo qual se apaixonou. Uma visita pelo bairro, guiada pelo ilustrador.
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O encontro foi marcado para as Escadinhas de São Cristóvão. Passando o icónico arco na Rua da Madalena encontramos um trabalho de Nuno Saraiva. O projeto, do movimento Os Amigos de São Cristóvão, juntou vários artistas urbanos para representar a Mouraria.
Nuno Saraiva desenhou o fadista Fernando Maurício e a Maria Severa. A paixão do ilustrador pelo fado, antes de ser sonora, foi visual. A propósito de um trabalho onde teve de desenhar capas de cds de fados tradicionais, Nuno Saraiva começou a investigação. Na altura, uma exposição no Instituto de Medicina Legal sobre tatuagens de estivadores e marujos do final do século XIX.
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Nuno Saraiva é um verdadeiro filho da Mouraria, fruto do acaso. Os pais viviam em Almada, mas quiseram que nascesse na Clínica de São Cristóvão. Anos mais tarde, já depois da Faculdade, foi o sítio que escolheu para viver e pelo qual se apaixonou.
A TSF desafiou o ilustrador a guiar uma visita pela Mouraria. Os recantos de um bairro que sofreu muitas mudanças ao longo dos anos e que continua em transformação.
O fado, a arquitetura, a história, o turismo, a gentrificação, o passado e o futuro da Mouraria pelos olhos de Nuno Saraiva, numa viagem que começa nas Escadinhas de São Cristóvão, de frente para a Maria Severa desenhada pelo ilustrador.
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