A Nave dos Diabos é "uma história sobre o poder e a relação com o povo", diz o maestro Jorge Salgueiro, diretor artístico da Companhia de Ópera de Setúbal.
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É já a terceira produção da Companhia de Ópera de Setúbal, fundada há um ano. A história da Nave dos Diabos inspira-se nos descobrimentos quando as naus portuguesas cruzavam oceanos, enfrentavam tempestades em busca de novos mundos.
Nem sempre estas naus tinham os melhores capitães e, neste caso, o líder revela-se incompetente.
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A nau perde-se na imensidão dos mares, a fome leva os marinheiros ao limite e obriga decisões difíceis. O maestro Jorge Salgueiro afirma que é uma história sobre poder e sobre liberdade.
Enquadra-se na época dos descobrimentos, mas Jorge Salgueiro vê paralelismos com os dias que vamos vivendo. Dias de pandemia que obrigaram a Companhia de Opera de Setúbal, a ser imaginativa nos ensaios, "quando ensaiávamos todos , íamos para um pavilhão desportivo, o que não era a melhor solução, em termos acústicos".
Os bilhetes para assistir à ópera A Nave dos Diabos custam 8 e 12 euros. O espetáculo dura 90 minutos e o pano sobe às 21h00.