Desde Julho de 2007 que, em Espanha, funciona a carta por pontos. Para os "nuestros ermanos" a adaptação foi fácil.
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Os espanhóis ouvidos pela TSF dizem que quem prevarica deve ser punido e que, quem gasta os 12 pontos a que têm direito, deve fazer novo exame.
Na histórica povoação de Alcanices a 40 quilómetros de Bragança já ninguém se lembra que foi apenas há nove anos que a carta por pontos foi posta em prática. José Manuel e Carmén Figuera dizem que a implementação não custou nada. " Não, nada. Não custou nada às pessoas".
Carmén é professora e afirma que o sistema está bem assim. " Parece-me que está bem assim porque é uma maneira de controlar as pessoas que cometem algumas imprudências. A essas devem ser tirados pontos e dada alguma sanção".
Como aconteceu com ela. Foi apanhada uma vez em excesso de velocidade e ficou sem 2 pontos. No entanto não pensa vir a gastar, os dez que ainda tem, para depois fazer novo exame. " Não, não. Davam-nos 12 pontos no início e com a infração fiquei com dez. Aos condutores que nunca lhe tiraram pontos, deram-lhe mais três e ficaram com 15".
Os bem comportados são premiados com mais 3 pontos até um total de 15. José Manuel trabalha na construção e conduz muito. Nunca foi apanhado mas concorda com este sistema de pontos e de sanções. "Está bem. Conheço gente que já teve problemas com álcool, com várias infrações na estrada e que depois lhe tiram os pontos", José Manuel diz também conhecer gente a que já lhe tiraram os 2 pontos e que teve de fazer novo exame. " E parece-me que está bem assim. Se a lei é assim, é para todos", conclui.
Pilar del Rio não conduz muito. Também nunca foi apanhada e também concorda com as sanções, mesmo com a obrigação de fazer novo exame. " Parece-me muito bem".
Há apenas 10 anos que os espanhóis têm o sistema de carta por pontos mas isso não impede que concordem e que estejam a dar-se bem com ele.