A reação dos professores. "PR tem um fundamento para vetar o decreto-lei do governo"
Federação Nacional da Educação e Fenprof já reagiram à aprovação das alterações ao Orçamento que obrigará o Governo a reatar negociações com professores.
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As propostas de alteração ao Orçamento de Estado do PCP, CDS e PSD para a obtenção da contagem de tempo de serviço dos docentes foram aprovadas, mas a Federação Nacional da Educação (FNE) diz que a votação desta tarde, no parlamento, poderia ser melhor.
Esta aprovação das alterações ao OE irá obrigar o governo a reabrir as negociações com os sindicatos apesar de nenhum prazo ter sido fixado.
João Dias da Silva, secretário-geral da Federação Nacional da Educação, aponta a não-existência de um prazo para as negociações como o ponto mais negativo, afirmando que "teria sido preferível encontrar uma solução de convergência entre as diferentes propostas" que permitisse "definir a forma e o prazo da reposição e recuperação de todo o tempo de serviço que esteve congelado".
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A Fenprof considera que as alterações votadas nesta segunda-feira no Parlamento podem originar um veto do Presidente da República ao decreto-lei aprovado pelo governo para a contagem de tempo de serviço dos professores em pouco mais de dois anos.
O líder da Fenprof, Mário Nogueira afirmou ainda que ficou provado que, ao contrario do que diz o executivo de António Costa, nunca houve negociação com os sindicatos e que o governo "impôs o que não podia impor".
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