José, o Pai é o fecho da trilogia a que Elmano Sancho se propôs, volta a estrear esta noite, de quinta-feira, 14 de setembro, no Teatro da Trindade, em Lisboa.
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A Sagrada Família, é uma trilogia, a que, Elmano Sancho, propôs-se conceber. Primeiro com
Maria, a Mãe, depois Jesus, o filho e agora a fechar, José, o pai.
Sempre em fundo, a família, a história de uma família infeliz, e a solidão, e a família de Nazaré, com a perfeição anunciada que não poderemos alcançar.
José, o Pai, é um velho ator, que desempregado, já não é o que foi, sempre debaixo de todos os holofotes, agora vive na penumbra da própria vida sem palco.
As mulheres que estão agora na vida deste homem, a mãe, a esposa nunca aparece, mas há outras mulheres em cena que Elmano Sancho quis colocar no texto para criar essa pressão do feminino neste José.
Um homem que tem uma razão dura, violenta mesmo, principalmente com a neta, um Pai austero,
que no entanto perde o poder e a vida.
Texto e encenação Elmano Sancho, Com Djucu Dabó, Isadora Alves / Cheila Lima, Jorge Pinto e Sílvia Filipe, Cenografia Samantha Silva, Figurinos Ana Paula Rocha, Desenho de luz Pedro Nabais
Assistência de encenação Paulo Lage
Coprodução Teatro da Trindade INATEL, Loup Solitaire, Casa das Artes de V. N. de Famalicão, Cine-Teatro Louletano, Teatro das Figuras e Teatro Nacional São João.
A trilogia A Sagrada Família vai ser editada dentro da coleção de edições do Trindade. O lançamento, moderado por Eugénia Vasques, está marcado para 28 de outubro, às 15h30, no Salão Nobre, do Teatro da Trindade, em Lisboa.
José, o Pai, de Elmano Sancho, estreia de novo, esta noite, no Teatro da Trindade, em Lisboa, na sala estúdio e fica de quarta a domingo, sempre às sete da tarde, até 29 de outubro.