A mesa da Assembleia da República vai funcionar, por enquanto apenas com dois vice-presidentes.
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Depois de Diogo Pacheco de Amorim, o líder do Chega, André Ventura, tentou a eleição de Gabriel Mitá Ribeiro para vice-presidente da Assembleia da República (AR), mas o deputado também não conseguiu metade dos votos. O deputado do Chega teve apenas 37 votos, mais dois do que o anterior candidato.
Para a eleição de um vice-presidente é necessária a maioria dos votos, ou seja, 116 deputados têm de votar a favor de um total de 230. Gabriel Mitá Ribeiro ficou, por isso, a 79 votos da eleição.
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André Ventura, na reação, sublinhou o "sentimento de injustiça" com o "bloqueio parlamentar". Durante a legislatura, o Chega pode apresentar um novo candidato a vice-presidente, para ocupar a cadeira vazia ao lado de Augusto Santos Silva.
Além do Chega, a Iniciativa Liberal também não conseguiu chegar aos lugares mais altos da AR, com o chumbo de João Cotrim de Figueiredo na primeira volta. O partido decidiu não apresentar, para já, um novo candidato.
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A mesa da Assembleia da República vai funcionar, por enquanto apenas com dois vice-presidentes, depois da eleição de Edite Estrela (PS), com 150 votos e de Adão Silva (PSD), com 190 votos.
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