A rede de cafés felizes é desenvolvida pelo movimento Action for Happiness, e tem como base dez mensagens de felicidade partilhadas por Dalai Lama.
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Três mulheres juntaram-se há quatro anos na Figueira da Foz para abrirem um café-restaurante, que há uma semana é o primeiro espaço português na rede internacional, Happy Café Network.
O "Volta e Meia" convida à partilha de comida e de bons momentos, mas também à realização de atividades paralelas que proporcionem a felicidade de quem frequenta o espaço, mas também de quem é beneficiário das ações realizadas.
Entramos no espaço que foi idealizado por uma enfermeira, uma arquiteta e uma psicóloga. Três mulheres que se juntaram para tornar a própria vida mais feliz.
Marina Costa é a sócia gerente e enfermeira chefe de Pediatria no Hospital da Figueira da Foz e é quem nos guia pelo espaço do "Volta e Meia". Mantiveram as três o emprego que tinham. Mantêm o espaço aberto e feliz quatro anos depois.
Tudo foi desenhado e construído pelas três. A rede internacional da felicidade foi proposta pela Ana Rute, a arquiteta. "Fomos sentindo que a casa ganhou reconhecimento nacional e internacional e que fazia sentido existir desta forma, sem televisão, próximo das pessoas, que privilegia a partilha"
E veio aprovada. São o primeiro Happy Café Português. "Em Portugal ninguém conhece. Nesta fase do ano temos menos estrangeiros, por isso temos de ser nós a explicar a origem".
Marina Costa vamos à explicação da origem da origem do conceito de Happy Café?
"Foi um movimento ciado por Dalai Lama, que tem dez chaves para a felicidade e é um movimento que está a ser dinamizado pelo movimento Action for Happiness".
A primeira iniciativa dentro da rede da felicidade já aconteceu, e esteve ligada ao croché.
Deste Ateliê de croché no Volta e Meia resultaram polvos de croché que vão agora para as incubadoras de bebés prematuros do hospital da Figueira da Foz.
Para dezembro já existe outra iniciativa marcada e que vai envolver uma IPSS, que tem um projeto de fabrico de bombons caseiros com flor de sal e salicórnia, que vêm fazer um ateliê de demonstração.
E porque o "Volta e Meia" é um café feliz, a despedida faz-se, por norma, de forma descontraída, como lá por casa. "É muito fácil que as pessoas na saída queiram ficar aqui ao balcão a falar connosco e que, no final, nos digam: posso-lhe dar dois beijos? Posso-lhe dar um abraço?"
As dez chaves a que de Dalai Lama, que são seguidas nas iniciativas dos Happy cafés podem ser lidas no site da TSF:
- Faz coisas pelos outros;
- Relaciona-te com os outros;
- Cuida do teu corpo;
- Vive a vida em pleno;
- Continua a aprender coisas novas;
- Define objetivos a alcançar;
- Encontra maneiras de superar;
- Encontra aquilo que é bom;
- Aceita quem tu és;
- Faz parte de algo maior;
Existem cafés da rede da felicidade um pouco por toda a Europa, mas o Volta e Meia é o primeiro café-restaurante português a fazer parte desta rede