"A urgência é travar a Rússia." Catarina Martins pede solução de paz na Ucrânia
Para a líder do Bloco de Esquerda, foi "um ano de barbárie" e é necessário "garantir o direito do povo ucraniano ao seu país".
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A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu esta sexta-feira que, após "um ano de barbárie", é urgente "travar a Rússia" e garantir uma solução de paz na Ucrânia, mas não uma "paz podre" nem de "submissão".
No dia em que passa um ano da invasão da Ucrânia pela Rússia, Catarina Martins recorreu à rede social Twitter para assinalar "um ano de guerra, um ano de barbárie".
Um ano de guerra, um ano de barbárie. A urgência é travar a Rússia, garantir o direito do povo ucraniano ao seu país, salvar vidas, construir a paz. Não uma paz podre, não uma paz de submissão, mas uma solução de Paz que garanta aos povos tranquilidade e segurança.#Ucrania
- Catarina Martins (@catarina_mart) February 24, 2023
"A urgência é travar a Rússia, garantir o direito do povo ucraniano ao seu país, salvar vidas, construir a paz", apelou.
Para a líder do BE esta não poder ser uma "paz podre" nem "uma paz de submissão", mas sim "uma solução de Paz que garanta aos povos tranquilidade e segurança".
Esta manhã também o primeiro-ministro, António Costa, assinalou a passagem de um ano sobre o conflito na Ucrânia, considerando que a Rússia desencadeou "uma guerra bárbara e cruel", e enalteceu a coragem e determinação do povo ucraniano.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, pelo menos 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.