Proteção Civil justifica que "um corte de uma autoestrada não é algo que seja fácil de implementar".
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Pouco passava das 21h00 desta quarta-feira quando a um repórter da TSF foi surpreendido pelas chamas quando circulava na A1, momentos antes de a estrada ter sido cortada.
No vídeo captado durante a viagem, é possível ver chamas em ambas as bermas, fagulhas no ar e fumo espesso o suficiente para impedir por completo a visibilidade já a cobrir a faixa de rodagem.
Esta quinta-feira, questionado sobre se a A1 devia ter sido cortada cedo, o comandante da Proteção Civil André Fernandes justifica que "um corte de uma autoestrada não é algo que seja fácil de implementar".
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"Assim que foi dada a indicação há sempre um tempo de resposta desde que é dada a indicação à GNR para fazer o corte e quer a GNR quer a Brisa, que é a concessionária da autoestrada, fizeram o corte no tempo que é normal para estas situações."
Este, incêndio que deflagrou na quarta-feira em Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro, e alastrou a Albergaria-a-Velha e Estarreja, foi dado esta manhã como dominado.
A A1 foi reaberta às 05h39. Também a A29, a A25 e o Itinerário Complementar 2 (IC2) chegaram a estar cortadas.
Este fogo consumiu uma área superior a 2.500 hectares e atingiu uma empresa familiar (uma serrilharia) que "ardeu totalmente" e uma casa devoluta, revela o autarca António Loureiro.
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