Incêndio de São Bartolomeu de Messines, no Algarve, "desenvolve-se com grande potência" e com projeções que os bombeiros não conseguem controlar.
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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil admite que está a ser muito difícil combater o incêndio que surgiu ao início da tarde desta sexta-feira em Silva e obrigou a cortar a A2.
O segundo comandante distrital de Faro, Abel Gomes, adiantou pelas 17 horas à TSF que o vento está a dificultar muito o trabalho dos bombeiros, gerando projeções que não estão a conseguir ser controladas.
O Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro adianta que as chamas têm três frentes ativas e o incêndio é "muito violento", "desenvolvendo-se com grande potência", com "projeções a grandes distâncias".
Os meios de combate "não estão a ser efetivos pois mal as projeções acontecem estas ganham logo grande intensidade".
A Proteção Civil adianta que o fogo dirigia-se para o parque de campismo do Paúl que teve de ser evacuado não se sabendo ainda quantas pessoas tiveram de ser retiradas do local.
O incêndio começou numa zona de hortas e apesar de existirem casas por perto ainda nenhuma esteve em risco.
No local estão perto de 150 operacionais, apoiados por oito meios aéreos.
A2 esteve cortada
Por causa deste fogo, a A2 esteve mesmo cortada em ambos os sentidos na zona de São Bartolomeu de Messines, ao quilómetro 223, durante mais de uma hora.
Com uma fila de dois quilómetros na autoestrada, pelas 17 horas a circulação foi reaberta.
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- VOST Portugal (@VOSTPT) July 26, 2019
No noticiário das 16 horas da TSF o capitão Carlos Canatário, da GNR, aconselhava "calma" aos condutores que estavam parados na A2 pois o corte do trânsito tinha sido feito apenas por "precaução", não existindo "qualquer perigo".
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