Segundo os números da Direção-geral de Saúde, as mulheres desempregadas são agora o grupo com mais abortos à frente das estudantes.
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O número de Interrupções Voluntárias da Gravidez aumentou em 2011 para 20290, mais 153 que em 2010, revelou a Direção-geral de Saúde.
Entre as desempregadas, o número de IVG aumentou 13,6 por cento, o que faz com que este grupo tenha passado a ser o mais representado no universo dos abortos.
As estudantes, que eram as que mais faziam abortos em 2010, ocupam agora o segundo lugar na lista de Interrupções Voluntárias da Gravidez.
Os números revelados pela Direção-geral de Saúde indicam ainda que 67 por cento dos abortos foram realizados por mulheres entre os 20 e 34 anos.
A região de Lisboa e Vale do Tejo foi o local onde se realizaram mais abortos, ao passo que se registou uma diminuição de 2,6 por cento nas Interrupções Voluntárias da Gravidez realizadas no SNS, que concentrou 67 por cento dos casos.
Ainda de acordo com estes números, Portugal continua a ser um dos países europeus com menos abortos, tendo mais de cinco mil portuguesas que fizeram Interrupções Voluntárias da Gravidez em 2011 já feito um aborto no passado.