O PSD critica reguladores e entidades que fiscalizam as contas públicas. Carlos Abreu Amorim diz que todos falharam no caso da Madeira e acusa o PGR de gostar muito de protagonismo.
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O PSD, pela voz do deputado Carlos Abreu Amorim, critica a atitude do procurador-geral da República. O social-democrata chama a atenção para uma tentativa de branqueamento e acusa Pinto Monteiro de gostar muito de protagonismo e mediatismo.
O procurador-geral da República anunciou que vai abrir um inquérito para analisar depois de descoberto o novo buraco financeiro se houve ou não na Madeira violação da lei de crimes da responsablidade de titulares de cargos públicos.
Carlos Abreu Amorim no Fórum da TSF desconfia das intenções: «Tenho muitas dúvidas de que os factos tipifiquem um crime, o que me parece é que está a ser levada a discussão para esse campo para branquear tudo aquilo que foi feito nos últimos seis anos pelos protagonistas principais que não têm a legitimidade para exigir na Madeira aquilo que não fizeram no Governo da República».
O deputado do PSD acrescenta ainda «que o senhor Procurador da República gosta muito de aparecer nestas situações sobretudo quando parece que o mediatismo transborda, ele aparece imediatamente a dizer o que tem que fazer quando noutras situações não tem a mesma pressa».
Este deputado do PSD além do procurador distribui criticas por vários reguladores e por entidades de fiscalização das contas públicas.
«O Tribunal de Contas, o Instituto Nacional de Estatística, o Banco de Portugal e todas as demais entidades do Estado, da administração independente ou da administração directa que têm a missão de fiscalizar o regular desempenho orçamental das entidades da administração falharam. Isto parece um facto absolutamente inquestionável», considera Carlos Abreu Amorim.